(Conto de autoria do autor do blog)
Dois irmãos, jovens no inicio da adolescência cavalgavam lado a lado conversando distraídos pela estrada quando encontraram um velho sentado junto a uma pedra com uma cesta de palha aos seus pés. Os dois pararam em frente ao idoso, e o irmão mais velho falou.
Dois irmãos, jovens no inicio da adolescência cavalgavam lado a lado conversando distraídos pela estrada quando encontraram um velho sentado junto a uma pedra com uma cesta de palha aos seus pés. Os dois pararam em frente ao idoso, e o irmão mais velho falou.
- Não temos dinheiro senhor, somos apenas agricultores, pobres como o senhor.
O velho ergueu seus olhos cansados que fitaram os dois jovens belos acima dele, ele ergueu a mão com a cesta.
- Não quero dinheiro, passo fome, é comida do que preciso.
Os dois irmãos se entreolharam, tinham comida, mas também tinham fome, queriam ajudar o velho mas a situação dos dois era precaria.
- Aqui senhor - disse o mais novo penalizado, dando ao idoso um pão que trazia consigo
O irmão mais velho vendo o ato tomou ocragem para fazer o mesmo e entregou ao idoso uma maça que trazia consigo.
- Obrigado! Obrigado!! - disse feliz colocando a comida no cesto.
- Não precisa agradecer, você necessita disso mais do que nos - falou o mais velho dando um leve sorriso.
Os dois já se preparavam para voltar a cavalgada mas o velho os deteve.
- Esperem, tem uma coisa para vocês, como agradecimento.
Dito isso ele procurou em suas roupas imundas e deu a cada um uma maravilhosa moeda de prata. Não era uma moeda comum, ela brilhava com uma intensidade estranha, como se produzisse luz própria, ao tocarem as moedas os irmãos perceberam que elas eram frias, tão frias como um bloco de gelo.
- Que moedas lindas - exclamou o mais novo deslumbrado - são de prata, mas elas parecem tão especiais que devem valer uma fortuna!
O velho olhou-o com intensidade e assentiu.
- De certo valem, vendendo-as vocês poderiam ficar ricos.
- Se são tão valiosas assim porque você não as vendeu? - perguntou o mais velho confuso, fitava a moeda interruptamente havia algo de poderoso nela, ele sentia.
- Porque são magicas - exclamou o velho com uma voz profunda e com seriedade - essas moedas tem um valor muito maior do que vocês podem imaginar, muito maior qualquer ouro ou prata possa lhes dar. Guardem-as com cuidado, elas são um talisma poderoso.
Os dois irmãos continuaram a ficar as moedas magicas. Curioso o mais novo perguntou.
- Se são tão valiosas assim porque você esta nos dando?
O velho sorriu um sorriso cheio de dentes amarelos.
- Porque já tenho uma, e isso é o bastante.
Os dois jovens voltaram a sua caminhada e se dirigiram para casa. O irmão mais novo seguiu a risca as instruções do velho, e por mais tentador que fosse vender a morda, a guardou consigo mantendo-a sempre ao seu lado. O mais velho porem agiu diferente. fascinado com a riqueza que conseguir vendendo a moeda assim o fez. Ele então percebeu que as palavras do velho eram verdadeiras, ao vende-la ele ficou rico. Ele a vendeu para um rei que possuia grandes posses, este lhe deu metade de sua fortuna em troca da misteriosa moeda.
Anos se passaram, para o irmão mais velho estes anos foram fartos e cheios de prazeres, para o mais novo foram difíceis e penosos, ele possuía poucos bens e vivia de forma precária em um vilarejo pequeno. Passados sete anos o irmão mais velho visitou-o, veio em uma carroça dourada magnifica, puxada por dois majestosos e fortes cavalos bracos. Ele saiu da carroça, vestindo vestes finas e de boa qualidade, e com um sorriso superior de triunfo se dirigiu ao irmão.
- Então irmão, vejo que ainda continua a viver na casa minuscula que nossos pais nos deixaram. Pelo que vejo ainda deve carregar aquela moeda que o velho lhe deu.
- Ele disse que era magica -retrucou o mais novo - e eu sei que você sentiu que era - disse apertando entre os dedos um saquinho que levava preso a cintura, nele estava a moeda - ainda me impressiona a forma que ela brilha, e a sencação ao toque... é fria é sempre fria.
O mais velho riu em deboche.
- É magica irmão, me fez de um homem pobre e sem valor a uma pessoa rica e cheia de posses, a magia mais forte que essa?
O irmão mais novo não concordava com aquela opinião, mas sabia que continuar com aquela discussão era inútil já que nenhum dos dois cederia. O mais velho então, orgulhoso de suas novas posses convidou o mais novo para conhecer sua nova casa, este aceitou.
O mais novo subiu na majestosa carruagem do irmão e eles então deram inicio a viagem. A carruagem se locomovia rapidamente e a viagem parecia tranquila ate que um inesperado deslizamento de terra atingiu a ambos, e então os irmãos morreram.
Ao acordarem os dois se encontraram em um local frio e úmido perceberam então estarem no Hades, o mundo dos mortos. Os dois irmãos se aproximaram do rio infernal e foram recebido por um sombrio barqueiro, seu nome era Caronte, e ele dissera aos irmãos que tinha como função levar as almas para a travessia da alem vida em seu barco, mas que para isso era preciso que eles pagassem a passagem.
- Sem problemas! - disse o mais velho confiante dando uma moeda ao barqueiro.
Caronte recusou com um gesto negativo com a cabeça. Ele então ofereceu mais ouro, seus braceletes de bronze, seu anel de rubi e ate mesmo uma magnifica espada forjada com pedras preciosas que carregava, mas a todos o barqueiro recusou.
O irmão mais novo então se lembrou de sua moeda que carregara a vida toda, ele se lembrou das palavras que o velho lhe dissera anos atras "já tenho uma, e isso é o bastante" sim, finalmente ele havia compreendido era preciso apenas uma moeda para dar ao barqueiro, por isso o senhor não se preocupou com as demais e as deu.
O irmão mais novo deu a moeda de prata a Caronte, este fez um aceno positivo com a cabeça e o deixou entrar no barco. O outro irmão gritou e ameaçou o barqueiro de todas as formas, mas este o negou a passagem, e levou apenas seu irmão pela travessia da alem-vida.
Quanto ao irmão mais velho, este impedido de continuar sua passagem para a outra vida, voltou ao mundo dos vivos como um fantasma, e passou a vagar pela eternidade em sofrimento, preso ao passado e ao seu terrível erro de ter vendido a moeda.
- Que moedas lindas - exclamou o mais novo deslumbrado - são de prata, mas elas parecem tão especiais que devem valer uma fortuna!
O velho olhou-o com intensidade e assentiu.
- De certo valem, vendendo-as vocês poderiam ficar ricos.
- Se são tão valiosas assim porque você não as vendeu? - perguntou o mais velho confuso, fitava a moeda interruptamente havia algo de poderoso nela, ele sentia.
- Porque são magicas - exclamou o velho com uma voz profunda e com seriedade - essas moedas tem um valor muito maior do que vocês podem imaginar, muito maior qualquer ouro ou prata possa lhes dar. Guardem-as com cuidado, elas são um talisma poderoso.
Os dois irmãos continuaram a ficar as moedas magicas. Curioso o mais novo perguntou.
- Se são tão valiosas assim porque você esta nos dando?
O velho sorriu um sorriso cheio de dentes amarelos.
- Porque já tenho uma, e isso é o bastante.
Os dois jovens voltaram a sua caminhada e se dirigiram para casa. O irmão mais novo seguiu a risca as instruções do velho, e por mais tentador que fosse vender a morda, a guardou consigo mantendo-a sempre ao seu lado. O mais velho porem agiu diferente. fascinado com a riqueza que conseguir vendendo a moeda assim o fez. Ele então percebeu que as palavras do velho eram verdadeiras, ao vende-la ele ficou rico. Ele a vendeu para um rei que possuia grandes posses, este lhe deu metade de sua fortuna em troca da misteriosa moeda.
Anos se passaram, para o irmão mais velho estes anos foram fartos e cheios de prazeres, para o mais novo foram difíceis e penosos, ele possuía poucos bens e vivia de forma precária em um vilarejo pequeno. Passados sete anos o irmão mais velho visitou-o, veio em uma carroça dourada magnifica, puxada por dois majestosos e fortes cavalos bracos. Ele saiu da carroça, vestindo vestes finas e de boa qualidade, e com um sorriso superior de triunfo se dirigiu ao irmão.
- Então irmão, vejo que ainda continua a viver na casa minuscula que nossos pais nos deixaram. Pelo que vejo ainda deve carregar aquela moeda que o velho lhe deu.
- Ele disse que era magica -retrucou o mais novo - e eu sei que você sentiu que era - disse apertando entre os dedos um saquinho que levava preso a cintura, nele estava a moeda - ainda me impressiona a forma que ela brilha, e a sencação ao toque... é fria é sempre fria.
O mais velho riu em deboche.
- É magica irmão, me fez de um homem pobre e sem valor a uma pessoa rica e cheia de posses, a magia mais forte que essa?
O irmão mais novo não concordava com aquela opinião, mas sabia que continuar com aquela discussão era inútil já que nenhum dos dois cederia. O mais velho então, orgulhoso de suas novas posses convidou o mais novo para conhecer sua nova casa, este aceitou.
O mais novo subiu na majestosa carruagem do irmão e eles então deram inicio a viagem. A carruagem se locomovia rapidamente e a viagem parecia tranquila ate que um inesperado deslizamento de terra atingiu a ambos, e então os irmãos morreram.
Ao acordarem os dois se encontraram em um local frio e úmido perceberam então estarem no Hades, o mundo dos mortos. Os dois irmãos se aproximaram do rio infernal e foram recebido por um sombrio barqueiro, seu nome era Caronte, e ele dissera aos irmãos que tinha como função levar as almas para a travessia da alem vida em seu barco, mas que para isso era preciso que eles pagassem a passagem.
- Sem problemas! - disse o mais velho confiante dando uma moeda ao barqueiro.
Caronte recusou com um gesto negativo com a cabeça. Ele então ofereceu mais ouro, seus braceletes de bronze, seu anel de rubi e ate mesmo uma magnifica espada forjada com pedras preciosas que carregava, mas a todos o barqueiro recusou.
O irmão mais novo então se lembrou de sua moeda que carregara a vida toda, ele se lembrou das palavras que o velho lhe dissera anos atras "já tenho uma, e isso é o bastante" sim, finalmente ele havia compreendido era preciso apenas uma moeda para dar ao barqueiro, por isso o senhor não se preocupou com as demais e as deu.
O irmão mais novo deu a moeda de prata a Caronte, este fez um aceno positivo com a cabeça e o deixou entrar no barco. O outro irmão gritou e ameaçou o barqueiro de todas as formas, mas este o negou a passagem, e levou apenas seu irmão pela travessia da alem-vida.
Quanto ao irmão mais velho, este impedido de continuar sua passagem para a outra vida, voltou ao mundo dos vivos como um fantasma, e passou a vagar pela eternidade em sofrimento, preso ao passado e ao seu terrível erro de ter vendido a moeda.
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